2 em 1

Daí que Boyconda, Gértrudz, Caplipsa, Hare Hare e eu fomos no showzinho que tem aparência de ser pra emaconhado.

Foi assim: eu tava chegando de viagem e passei na praia pra pegar (opa!) o Boy. Aproveitei e dei (ui!) um oi (aaahh) pro Tio Tchuco, pro Falcão e pro James (todos na parte colorida da praia).

Hare Hare e Gér chegaram antes da gente aqui em casa. No brilho, é claro.

Manja a maquiagem da galera da novela Vamp? Calada noite pretaaaa, noite pretaaaaaaa! Não?

Olha aí:

Péra, nem tanto.

Olha aí então:

E aqui também, vale a pena ver de novo relembrar.

Esse flashback foi só pra dizer que Gér e Hare estavam com a boca que nem a dos vampirinhos de tanto vinho que tomaram.

E tava tudo ótemo, todo mundo zuando pacas.

Calipsa chegou em cima da hora aqui e lá fomos nós pegar o busão (adoro) pro show.

Hare começou a ficar estranho. Fechou a cara e nada mais entendemos a partir daí.

Chegando lá entramos numa fila enorme e tal. Demos uma voltinha pra ver se encontrávamos alguém conhecido, mas como somos desses rejeitados pela sorte, nada achamos.

Quando foi a nossa hora de entrar o cara embarreirou to-dos menos Hare Hare. Pq estávmos na fila errada, aquela era pra comprar ingresso.

Saímos como se nada tivesse acontecido e... Tá, mentira. Ficamos putos mesmo, até pq o cara disse "na próxima vez perguntem!" com cara de quem tava adorando embarreirar a gente. Mas tudo bem, deve ser a única diversão dele mesmo.

Okay, lá fomos nós pra fila certa e esperamos Hare Hare chegar. Entramos num vuco-vuco de gente e ficamos no meio da galera.
Olha, tinha todo tipo de gente lá. tinha palhaço, emo, fancha, um casal de mocinhos se beijando no meio da multidão. Enfim, tava do jeito que a gente gosta. Ou quase isso.

Como nessa hora nossa sorte ainda estava conversando mto longe dali com nossa independência financeira, paramos perto das pessoas mais inconvenientes daquele lugar.

Ganhamos suvacada, cotovelada, pezada, cabeçada, pirocada e por aí vai.

Enfim. O show foi fo-da!

E fomos pra casa.

Haaaaaa! NOT!

Fomos biritar, néam?

Saímos do show direto pra barraca de bebidas.

Daí fomos dar umas voltinhas. Eis que surge um maldito vendedor de tequilas do nada, com aquela tequila te-ne-bro-sa, com aquele sal todo dedado e micro pedaços de limão.

Eu fiz a mãe chata e falei pra ninguém tomar aquela porra mas, como bons filhos rebeldes, não me ouviram.

Só Gér e eu não tomamos. Boy tomou uma e Hare e Calipsa tomaram duas.

Fudeucudecreusa.

Só sei que andamos, andamos, andamos e quando olhamos pra trás... cadê Hare e Calipsa?

Puta (claro) fiquei e esperamos um pouco pra ver se eles aparecaiam. Nada.

Claro que nessas horas só existe uma coisa a se fazer. Beber.

Fomos na barraca, compramos um drink maravilhoso cujo nome é beijo na boca e quemcêacha que foi lá pedir? Eu, claro. Eu que tive que falar pro gordinho da barraca "por favor, me vê um beijo na boca". Mto medo.

Depois fomos procurá-los, mas estava mto cheio. Daí fomos pro orelhão, ligamos e marcamos um lugar pra encontrar os bêbados
perdidos.

Quando chegamos lá eles estavam assim:

Engraçados? Não.

Tipo João bobo mesmo. Aquela praga daquele boneco que balança mas não pára

(tucudutucudutucudu no ritmo do olodum).

Tinham vários copinhos de tequila no chão e eles já não falavam coisa com coisa. Bem, aí a parada já começou a perder a graça.

Até pq eles foram falar com os mendigos e depois com uns nerds que estavam atrás da gente. Calipsa mandou eles se fuderem só pq não torciam pro mesmo time que ela.

Tá, até aí teve graça.

After that, fomos comer numa barraquinha daquelas de churrasco bem gorduroso, sabe? Super saudável.

Foi aí que Hare Hare parou um bebum que vagava por lá. O cara tava com uma garrafa de qualquer coisa da mão e uns panfletos de uma banda mto bizarra que joga mijo nas pessoas. Como se não bastasse, o cara tinha cabelo pixaco-alisado. Como se não bastasse, Hare pediu pra ele fazer poesias e ele falou que faço "pranchinha". Como se não bastasse, Calipsa disse que isso nunca se fala para uma mulher. Como se não bastasse ele disse que a banda preferida dele é Áiron Maíden (sic).

A essa altura eu já tava putapácarálio (mais do que o normal). Enquanto nossos amigos bebâdos trocavam idéia com o Áiron decidimos ir embora.

Quando fui dar essa notícia pro Hare ele mandou com uma cara super *cof* séria "você não era assim", apontando o dedinho pra mim.

Ahhh, mermão! Não mexe com quem tá quieto faz isso, não!

Liguei o barraqueira mode e saí falando alto "ah não? como eu sou então? FALA PORRA!". E ele nada disse.

Pegamos um táxi com um motorista super fofo (pq a essa hora a sorte já estava com pena de nós) que fez um preço baixinho pra gente e ainda disse que parava o táxi caso Caplipsa quisesse vomitar. Sim, ela estava mto mal. Sim, ele precisou parar o táxi. Aliás, foi o momento malabarismo da noite. Gér fez o favor de abrir a porta que Calipsa estava completamente jogada, ou seja, quando a porta abriu Cali ficou pendurada! Depois que levantou, vomitou uns dez litros e ganhou um paninho do motorista pra se limpar. E ela perguntava de cinco em cinco segundos "oq é isso?".

E a noite estava só começando.

PAUSA PRA IR AO BANHEIRO

Eu sei que o post tá grande. Mas guenta aí, minha gente!

Bem, Calipsa estava trêbada e sabíamos que Hare Hare (que passou a noite pendurada no pescoço dela) não ia ajudá-la.

Ela já chegou indo direto pro vaso pra chamar o Raul (sou antiga mesmo, me deixa).

E a gente tentava dar água e biscoito doce pra ela, mas ela não aceitava. Ou cuspia (eca).

Daí ela sentou na cama e começou a TRE-MER. Que pânico!

Eis algumas das pérolas que ouvimos zilhões de vezes, by Calipsa:

- Eu tô bem. Eu juro. Eu juro por tudo. Eu juro.

- Eu só preciso que vocês fiquem perto de mim.

- Eu tô tremendo num pé só pq tô segurando o outro. Eu vou tremer tudo que tenho que tremer pra parar de tremer.

- Gér, liga pro meu namorado. Liga!!! Eu só preciso dizer que eu amo ele. Liga!!! Eu quero ouvir a voz dele. (eram cinco e meia da manhã)

- Ai, eu sei que eu não traí ele, mas a ele me pediu pra contar, eu não devia ter feito isso com ele, ELE NÃO ME MERECE!

Hare: Cali, você tem que tomar chá.

Cali: NÂÃÃÃO!

Hare: Cali, você tem que comer alguma coisa doce.

Cali: NÃÃÃÃO!

- Hare, você não é ninguém!

- Hare, tudo oq eu falei hoje tá valendo, viu?

E toda vez que a gente tentava acalmá-la a bichinha tremia mais. Foi difícil.

Mais difícil ainda foi ouvir os ARROTOS que ela dava.

Cara, certeza que ela dublou o T-Rex no Jurassic Park. Certeza!

Bem, no fim ela dormiu um pouco, deu mais uma vomitadinha e ficou ó-te-ma. E nós... mortos!Boyconda a levou até o táxi, pq a essa hora da manhã os pais já estavam locosdibala atrás dela.

E Hare Hare já tinha ido embora há séculos. Pq ele é desses que embebeda o coleguinha e sai correndo.

Dormimos.

NO DIA SEGUINTE...

Falcão me ligou dizendo que vinha pra minha casa depois de uma missão.

Na minha época tinha outro nome.

Boy, Gér e eu fomos às compras, enquanto Falcão estava se dando bem, literalmente.

Depois que ele chegou colocamos a fofoca em dia e ficamos decidindo oq fazer.

Como somos desses que insistem no programa até dar certo, fomos pro mesmo lugar que tínhamos ido na primeira parte do post.

Dessa vez sem Hare Hare, que correu tanto que esfolou o pé. É, estranho, eu sei.

E como somos desses que repetem o drink também, lá fui eu pedir o beijo na boca pro gordinho. Diliça!

Demos umas voltinhas e passamos por um bar que tinha uma boate em cima. Paramos ali mesmo.Tomamos uns vinhos pra esperar a hora passar e já ficar no brilho e subimos. Ah! Não antes de boy baixar o barraco com o dono do bar pq não queria pagar os 10%. Adoro!

Subimos e era uma micro pista com mta gente louca e funk. Pronto, tamoemcasa!

Fomos até o chão chão chão (Vale dizer que foi a primeira vez que Gér dançou o Crééééu), bebemos, tentamos juntar nossa rodinha com outra mas fomos rejeitados, fomos até o chão chão chão de novo e focamos nuns gatos. Gringos.

Fizemos um trenzinho e eu fiquei na frente. Essa putada me empurrou pro gringo que nada fez. Gringo não sabe dar idéia! E não sabe dançar também.

Só sei que ficou nessa, os amigos dele colocavam pilha mas nada acontecia, até uma hora que ele veio pra trás de mim e dançou comigo e novamente nada fez. *bocejos*

Bem, voltamos a dançar normalmente e a procurar novos focos.Gér ficou super a fim de um outro gringo que lá estava e ficou na mesma que eu. Mas sem o contato físico. Só uma troca de olhares e uns sorrisinhos e tal.

Enquanto isso eu tentava chegar num negão de tirar o chapéu que cagava pra minha existência.

Mas tinha música e catcha. Tava bomdemaisdaconta!

Chega de escrever, néam?

Parei.