Botando o terror na política

Gértrudz, Tio Tchuco, Hare Hare (amigo nosso q vai aparecer bastante em nossos posts) e eu fazíamos curso de teatro juntos. Era o dia da nossa apresentação de esquetes e estávamos num clima de descontração nos "bastidores". Daí, começamos a colocar os figurinos dos outros, todos misturados. Eram máscaras de monstro, chapéus, capas e por aí vai.
No final da contas, Gé tinha virado uma bóia-fria pós acidente [/leila lopes] nuclear, Hare Hare um macaco das arábias e eu, a mulher-gato-havaiana-boiadeira. Mas a gente gosta mesmo é de aparecer. Sim, mais.
Não satisfeitos saímos na rua com nossas fantasias e, como adultos maduros que somos, dançamos e mexemos com as pessoas na rua.
Mas a gente gosta mesmo de aparecer. Mais.
Era época de eleição e tinha alguém fazendo discurso no calçadão. Pra lá mesmo q nós fomos.
Entramos no meio das bandeiras e panfletos e ficamos assistindo um mocinho falar com o povo. O q a gente não sabia era q aquele pequeno comício era de uma famosa candidata a whatever. Daí q ela começou a cochichar com um segurança com uma cara de quem estava muitoputadavida. Claro q ele veio falar com a gente.
- O q é isso? Grupo de teatro, né? É performance, NÉ?
Aquele "né?" que diz "fala que sim ou pego essa bandeira, enfio no coo de vocês e varro o calçadão in-tei-ro."
- É.
Mas a gente gosta mesmo é de se fuder. E continuamos.
- Paz e amor. Fazendo aquele V com os dedos, saca? Sendo que esse é símbolo de outro partido. Quer dizer, fudeucudecreusa, NÉ?
O final já dá pra imaginar.
RUN, FOREST! RUN!!!!!!!

Um comentário:

  1. Eu que não gosto de aparecer fikei atrás da grade (é, grande coisa) escondida (sério msm?).

    Só esqueci que do jeito que eu tava, podia a muralha da China estar na minha frente e todo mundo me veria.

    E eu só olhando e pensando "eles são malucas".
    Pior eu que tava lá sozinha, sem nenhum perturbado pra me apoiar. E olha que nem iam achar que eu era intriga da oposição.

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